É normal a insegurança no começo da atividade de perito judicial
Seguidamente, algumas pessoas nos procuram para realizar um de nossos cursos, sentindo-se inseguras em relação ao futuro. Elas dizem não saber coisa alguma sobre perícias judiciais em sua área e que apenas um curso genérico a todas as profissões poderia ser insuficiente.
Então, respondemos exatamente como aqui já foi referido: que, para ser perito judicial, é necessário apenas conhecer a rotina e a burocracia em que este se envolve, o que é exatamente tratado por nós em livros e cursos, aliado ao conhecimento técnico e científico que o interessado adquiriu na faculdade.
Parece que, ao entrarmos no campo da perícia judicial, estamos nos deslocando para dentro de um mundo totalmente estranho e, desse modo, nos sentimos inseguros. Os cursos que tratam da rotina e burocracia forense que envolvem o perito são feitos para transmitir as informações sobre a área e, a partir daí, com a absorção do conhecimento, consequentemente, venham a transmitir a necessária segurança ao profissional. Normalmente não há o que fazer, além disso, antes da primeira perícia que iremos realizar.
Outros, na mesma linha, de tempos em tempos, enviam-nos e-mail, perguntando como conseguir estágio com peritos experientes, para os quais temos uma resposta clássica: é difícil encontrar um que ofereça estágio, talvez porque se sintam temerosos de que novatos conhecedores do assunto possam, lá adiante, transformarem-se em concorrentes. Conforme já sabemos, esse mercado de trabalho fica um tanto escondido devido às suas características, e alguns peritos desejam que assim continue.
É fácil trabalhar na área. No início, podemos nos sentir um pouco inseguros, mas o tempo aplacará essa sensação. Se formos novos na profissão ou um recém-formados, até vem a parecer pior. Essa situação é aparentemente adversa, tendo em vista que, além de recém-chegados à atividade de perito judicial, estamos recém-chegados à profissão de nosso curso superior, porém tudo se resolverá – os prazos elásticos e a possibilidade de utilizarmos consultores nos ajudarão.
“ É fácil trabalhar na área. “
Muitos já passaram por casos idênticos, recém-formados ingressando na perícia judicial, e eu próprio sou exemplo disso. Fui nomeado pela primeira vez sem experiência profissional e, sobretudo, em perícias. Citando um outro exemplo: quando escrevi o livro Manual de Perícias, contei com a colaboração de peritos experientes de diversas áreas; um deles, o economista Ricardo Susini, que foi trabalhar no ofício após sua formatura, sendo, da mesma forma como eu, nomeado até hoje initerruptamente. Não há o que temer, se quisermos conquistar algo, alguma coisa iremos enfrentar. Adquirido um de nossos cursos ou o livro Manual de Perícias, damos suporte gratuito por até um ano após a aquisição.